Dia 25

Fundo de Investimento

Segundo dados da Anbima de maio de 2022, o valor total investido em fundos de investimentos foi de 7,247 trilhões de reais, nos mais de 27 mil fundos disponíveis hoje no Brasil, com mais de 30 milhões de contas (física e jurídica) ativas.

Vamos entender então o que são fundos de investimentos e o porquê desse tipo de ativo atrair um número tão grande de investidores.

Fundo de Investimento é uma comunhão de recursos, constituído sob a forma de condomínio, destinado à aplicação em ativos financeiros, esta aplicação é de responsabilidade do gestor.

O gestor da carteira é o profissional responsável pelos investimentos realizados pelo fundo. É quem decide quais ativos financeiros irão compor a sua carteira, quando e quanto comprar ou vender de cada ativo, sempre observando as perspectivas de retorno, risco e liquidez, tendo em vista a política de investimento e os objetivos definidos no regulamento.

O funcionamento dos fundos obedece a normas da CVM, Comissão de Valores Mobiliários, e a um regulamento próprio, principal documento do fundo, em que são estabelecidas as regras relativas ao objetivo, à política de investimento, aos tipos de ativos negociados, aos riscos envolvidos nas operações, às taxas de administração e outras despesas do fundo, bem como ao seu regime de tributação e outras informações relevantes.

Neste texto, vamos aprofundar nos fundos classificados como “abertos”, onde o cotista pode fazer o resgate das cotas quando ele precisar. O fundo também permite a entrada de novos cotistas e o aumento da participação dos atuais. Por outro lado, os fundos fechados não permitem a entrada ou saída de cotistas a qualquer momento. Dessa forma, excluem-se ativos como ETFs e Fundos de Investimento Imobiliário – FIIs.

Os fundos abertos podem ser classificados, segundo a CVM em:

– Renda Fixa: apresentam como principal fator de risco de sua carteira a variação da taxa de juros, de índice de preços, ou ambos. Devem ter pelo menos 80% da sua carteira investida em ativos que estejam relacionados a esses fatores de risco.

– Ações: são fundos constituídos com o objetivo de investir no mercado de ações. Portanto, têm como principal fator de risco a variação de preços de ações admitidas à negociação no mercado organizado. Devem investir no mínimo 67% do seu patrimônio nessas ações ou em ativos relacionados.

– Cambial: cambiais o principal fator de risco da carteira é a flutuação do preço da moeda estrangeira ou a variação de uma taxa de juros chamada de cupom cambial. Devem manter, no mínimo, 80% de seu patrimônio investido em ativos que sejam relacionados, direta ou indiretamente (via derivativos), a esses fatores de risco.

– Multimercado: possuem política de investimento que envolve vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em especial. Podem investir em ativos de diferentes mercados e utilizar derivativos tanto para alavancagem quanto para proteção da carteira.

Antes de investir nesses fundos é importante conhecer o seu perfil de investidor e sempre verificar se a gestora do fundo e a alocação deste, estão de acordo com os seus objetivos. Alguns fundos podem operar alavancados e o investidor pode ter um prejuízo maior que o valor investido.

Vale lembrar que, os investimentos citados anteriormente foram citados apenas com caráter explicativo, não devendo, em nenhuma hipótese ser tratado como recomendação de compra. Antes de investir, avalie os riscos e caso não tenha o conhecimento técnico, busque suporte profissional capacitado e licenciado.


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Investimento em foco do dia:

Fundos de Renda Variável

Já pensou em ter os melhores gestores do Brasil e do mundo gerindo o seu dinheiro?

Parece algo distante e de baixa disponibilidade, mas é mais fácil do que você imagina. Estamos falando justamente dos Fundos de Investimento, mais especificamente de fundos relacionados a investimentos de renda variável.

Fundos de Renda Variável possuem investidos um patrimônio líquido de 4,466 bilhões de reais, mais de 62% do total investido em fundos de investimento no Brasil, segundo dados da Anbima de maio de 2022.

As principais classes de fundos de renda variável abertos são:

– Ações: são fundos constituídos com o objetivo de investir no mercado de ações. Portanto, têm como principal fator de risco a variação de preços de ações admitidas à negociação no mercado organizado. Devem investir no mínimo 67% do seu patrimônio nessas ações ou em ativos relacionados.

– Cambial: cambiais o principal fator de risco da carteira é a flutuação do preço da moeda estrangeira ou a variação de uma taxa de juros chamada de cupom cambial. Devem manter, no mínimo, 80% de seu patrimônio investido em ativos que sejam relacionados, direta ou indiretamente (via derivativos), a esses fatores de risco.

– Multimercado: possuem política de investimento que envolve vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em especial. Podem investir em ativos de diferentes mercados e utilizar derivativos tanto para alavancagem quanto para proteção da carteira.

Também temos os fundos negociados na B3, sendo os mais populares:

– Fundos de Investimento Imobiliário: onde o principal objetivo é a aplicação em ativos relacionados ao mercado imobiliário.

– Exchange Traded Fund (ETF): também conhecidos como fundos de índice, cujo objetivo é replicar o comportamento de determinado índice. Assim, ao adquirir cotas de um ETF referenciado em um índice de ações, por exemplo, o investidor passa a deter indiretamente todas as ações componentes desse índice, e na mesma proporção que cada uma delas representa do índice, sem precisar comprar separadamente os papéis de cada empresa.

As taxas cobradas pelos fundos devem ser levadas em consideração, fundos com taxas muito altas podem comprometer a rentabilidade deste ativo. Outra avaliação que deve ser feita é a tributação que incide sobre cada tipo de fundo, além da incidência ou não de come-cotas*.

*O come cotas é a antecipação do Imposto de Renda realizado nos últimos dias úteis de maio e novembro.

Antes de investir nesses fundos é importante conhecer o seu perfil de investidor e sempre verificar se a gestora do fundo e a alocação deste, estão de acordo com os seus objetivos. Alguns fundos podem operar alavancados e o investidor pode ter um prejuízo maior que o valor investido.

Teste rápido para medir seus conhecimentos sobre Fundo de Investimento e Fundo de Renda Variável

1. Fundo de Investimento é uma comunhão de recursos, constituído sob a forma de condomínio, destinado à aplicação em ativos financeiros.

2. O gestor da carteira é o profissional responsável pelos investimentos realizados pelo fundo.

3. Os fundos de renda variável são os fundos de ações, apenas.

4. Fundos de Investimento Imobiliário não são considerados fundos de renda variável.

5. Fundos com taxas muito altas podem comprometer a rentabilidade do ativo.

Empresas e/ou opções citadas anteriormente foram citadas apenas com caráter explicativo, não devendo, em nenhuma hipótese ser tratada como recomendação de compra. Antes de investir, avalie os riscos e caso não tenha o conhecimento técnico, busque suporte profissional capacitado e licenciado.

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