Dia 20
Seguro de Vida e Acidentes
O Seguro de vida e acidentes é uma parte muito importante da sua gestão de riscos dentro do seu planejamento financeiro, não só para proteger sua renda, mas também proteger todo seu patrimônio.
Todo seguro de vida tem de ser personalizado segundo a realidade financeira e profissão do cliente. Algumas coberturas irão garantir o padrão de vida e gerar tranquilidade e segurança para nós e as pessoas que amamos.
Uma das vantagens que o seguro de vida oferece é que ele não entra em inventário, logo pode evitar problemas de patrimônio bloqueado, impostos e custos advocatícios. Algumas famílias quando perdem o grande gerador de renda, sofrem muito para manter o padrão de vida ou para cuidar das burocracias, e se veem em uma situação que precisam se desfazer de bens por não terem tido um planejamento de sucessão de patrimônio adequado.
Algumas empresas também já se preocupam com seguro de acidentes pessoais, que é uma modalidade de seguro contratado, com a garantia de indenizações para seus colaboradores e seus familiares em casos de acidentes que provoquem danos físicos permanentes que tornem o indivíduo segurado incapaz de continuar exercendo sua atividade profissional, como morte acidental e/ou invalidez permanente por acidente.
Na mesma linha de seguros em vida, temos diversas outras coberturas para proteger a renda, além do seguro de invalidez parcial ou total, temos o DIT (diária de incapacidade temporária), o DIH (diária de internação hospitalar) e seguro para cobrir Doenças Graves como AVC e Câncer.
Ou seja, um seguro robusto e personalizado atendendo as necessidades do cliente é sempre fundamental para não termos nenhuma surpresa negativa no nosso planejamento e objetivos, além de não deixar familiares com problemas e mal amparados. Os seguros fazem parte de um planejamento saudável e é sempre relevante desmistificar que o seguro de vida é caro. Caro, é não ter um.
O Interessante é que segundo a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), apenas 2,5% dos brasileiros têm algum tipo de seguro, podendo chegar à 15% se incluirmos os seguros obrigatórios de grupo das empresas. Enquanto no EUA a média é 90% e no Japão e Alemanha chega até 97% de pessoas seguradas. Por que será que existe essa diferença tão expressiva?
Grupo Capital: somos a evolução do seu relacionamento com as Finanças.
Investimento em foco do dia:
Seguro Resgatável
Antes de falarmos sobre seguro resgatável, é necessário entender a diferença entre ele e o seguro tradicional e nos familiarizarmos com alguns pontos.
O capital segurado é o que a família recebe como indenização caso o segurado venha a falecer, ou também é o que o segurado recebe caso tenha algum seguro de invalidez ou doenças graves, por exemplo.
É chamado de prêmio a mensalidade que se paga para manter o seguro em dia, lembrando sempre que na maioria das seguradoras se ficar 90 dias sem pagar o seguro, perde a proteção.
Para a seguradora calcular quanto vai ser o prêmio e o capital segurado ela se utiliza dos estudos atuariais que são estudos feitos com base em probabilidades e estatísticas para entender dentro de um grupo específico quantas pessoas podem falecer com determinada idade e quantas vão sobreviver. Com base nisso, a seguradora saberá quanto terá de reserva para fazer frente as indenizações que precisará pagar. A conta é basicamente feita para que as pessoas que sobreviverem paguem o benefício para a família de quem falecer, o que é chamado de fundo mútuo. O papel da seguradora é dar a garantia.
Já o seguro resgatável tem uma dinâmica um pouco diferente.
Em um seguro comum existe um reajuste do prêmio crescente por faixa etária, ou seja, quanto maior a faixa etária, maior será o prêmio pago a seguradora. Esse também é um ponto de atenção junto com as necessidades de se contratar um seguro e qual estratégia utilizar.
No seguro resgatável há um prêmio nivelado, quando já começa pagando um valor um pouco maior para gerar uma sobra, pois depois, o prêmio não terá o reajuste pela faixa etária como no seguro tradicional. Paga-se mais agora para não ter um aumento no futuro. Além disso, está atrelado a esse tipo de seguro a ideia de gerar uma poupança que quando resgatada, deixa de ter a proteção.
Cada seguradora tem algumas regras, como por exemplo, de carência, ou seja, esse resgate normalmente começa com um percentual bem reduzido a partir de dois anos de contribuição (carência de resgate) e pode chegar a 100% do valor a partir de dez anos, com o valor corrigido pela inflação acrescido de alguma rentabilidade. O próprio segurado pode resgatar quantias parciais ou até mesmo o valor integral do seguro, mesmo que não ocorra um sinistro previsto em contrato.
Temos algumas vantagens do seguro de vida resgatável.
Flexibilidade: A primeira vantagem é o próprio segurado resgatar esse valor em um futuro, recebendo o valor integral com um certo rendimento, abrindo mão assim do capital segurado. Muitas pessoas são apreensivas com a possibilidade e ideia de que quem faz o pagamento do prêmio por anos, os ganhos provavelmente não serão vistos por ele. Isso faz com que o seguro de vida seja um benefício intangível, o que desmotiva as pessoas a fazerem sua contratação por muitas vezes.
Ausência de reajuste por idade: Como já mencionamos, no seguro de vida tradicional se paga um valor inicial mais baixo, mas tem um reajuste de faixa etária, o seguro vai ficando mais caro no decorrer do tempo. Isso ocorre como uma forma de se compensar os maiores riscos que acompanham nossas vidas, já que o risco de a saúde ser comprometida com o passar dos anos é maior.
Rentabilidade: O seguro de vida resgatável não deve ser considerado um investimento de reserva de emergência, pois demora para ter total liquidez. No entanto, possui um rendimento atrativo, que pode ser até comparado com alguns investimentos mais conservadores, como em fundos de renda fixa. E por ser indexado ao IPCA, o seguro resgatável garante que, mesmo não tendo grandes rendimentos, não perde para a inflação, ou seja, não perde o poder de compra conforme for passando o tempo.
As desvantagens do seguro de vida resgatável aparecem no valor do prêmio, que é mais alto do que o seguro tradicional e na carência para resgate que é de no mínimo 2 anos sendo que, como já falamos, o resgate começa com um pequeno percentual do valor integral disponível.
A grande diferença entre o seguro de vida tradicional para o resgatável, é que é possível resgatar valores da apólice a praticamente qualquer momento pelo contratante/segurado. No seguro de vida tradicional, a apólice é resgatada apenas diante de sinistro, como morte do segurado, invalidez ou doença grave.
Fazer um seguro de vida resgatável vai valer a pena dependendo da sua realidade financeira. Por ele ser mais flexível, é possível que, diante de uma emergência, você venha a recorrer a ele. São estratégias que podem ser utilizadas dependendo do caso e situação de vida em que se encontra, assim como investimentos, patrimônios e reservas que possui.
Vale lembrar que, as empresas citadas anteriormente foram citadas apenas com caráter explicativo, não devendo, em nenhuma hipótese ser tratada como recomendação de compra. Antes de investir, avalie os riscos e caso não tenha o conhecimento técnico, busque suporte profissional capacitado e licenciado.
Teste rápido para medir seus conhecimentos sobre Seguro de Vida e Acidentes e Seguro Resgatável
1. Seguros de vida e acidentes protegem não só a renda, mas todo o patrimônio.
2. O seguro de vida entra em inventário.
3. Algumas empresas contratam o seguro de acidentes para seus funcionários.
4. No seguro resgatável, pode-se receber parcialmente, integralmente ou até mais do que os valores pagos.
5. Os seguros resgatáveis não possuem correção por IPCA.
Empresas e/ou opções citadas anteriormente foram citadas apenas com caráter explicativo, não devendo, em nenhuma hipótese ser tratada como recomendação de compra. Antes de investir, avalie os riscos e caso não tenha o conhecimento técnico, busque suporte profissional capacitado e licenciado.